sexta-feira, 29 de julho de 2011


Acredito ainda em Coupet, Lasne ou Détroyat, para quem o avião não é apenas uma coleção de parâmetros, mas antes um organismo que se ausculta. Eles aterrissam. Discretamente, rodeiam o aparelho. Com a ponta dos dedos, acariciam a fuselagem, batem levemente na asa. Não calculam, meditam. Depois, dirigem-se ao engenheiro e, simplesmente: "Ai está... é necessário encurtar a asa".

Admiro a Ciência, é claro. Mas também admiro a Sabedoria.


[Um sentido para a vida]

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