sexta-feira, 29 de julho de 2011


Acredito ainda em Coupet, Lasne ou Détroyat, para quem o avião não é apenas uma coleção de parâmetros, mas antes um organismo que se ausculta. Eles aterrissam. Discretamente, rodeiam o aparelho. Com a ponta dos dedos, acariciam a fuselagem, batem levemente na asa. Não calculam, meditam. Depois, dirigem-se ao engenheiro e, simplesmente: "Ai está... é necessário encurtar a asa".

Admiro a Ciência, é claro. Mas também admiro a Sabedoria.


[Um sentido para a vida]

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Saudade, do verbo "querer-ficar-grudado"

E de todos os lençóis e travesseiros, você é o que mais combina com minha cama.

domingo, 3 de julho de 2011

Luz

[...]

Não me incomoda esse último abandono.
Se a carne individual hoje apodrece,
Amanhã, como Cristo, reaparece
Na universalidade do carbono!

A vida vem do éter que se condensa,
Mas o que mais no Cosmos me entusiasma
É a esfera microscópica do plasma
Fazer a luz do cérebro que pensa.

[...]