sábado, 17 de abril de 2010

Longe é um lugar que não existe


[...] “Como tudo o que não pode ser tocado com a mão nem visto com o olho, seu presente se torna mais forte à medida que o usa.
A princípio, pode usá-lo apenas quando está fora de casa, contemplando o pássaro com quem você voa.
Mais tarde, porém, se usá-lo bem, vai funcionar com pássaros que não pode ver, até que finalmente acabará descobrindo que não precisa do anel nem de pássaro para voar sozinho acima da quietude das nuvens.
E quando esse dia chegar, deve dar seu presente a alguém que saiba que irá usá-lo bem, alguém que possa aprender que as coisas que importam são as feitas de verdade e alegria, não as de lata e vidro.
Rae, este é o último dia especial de comemoração a cada ano que estarei com você, tendo aprendido com os nossos amigos, os pássaros. Não posso ir ao seu encontro porque já estou com você.” [...]
(Longe é um lugar que não existe – Richard Bach)